quarta-feira, 20 de abril de 2011

O cenário pode ser igual e diferente para quem compõe!

Na Oficina de Fotojornalismo dessa semana, tivemos como atividade prática, abrir bem os olhos e soltar a imaginação no que diz respeito as diferentes formas de se fotagrafar Cachoeira. Dessa vez, as decrições seram mais minunciosas; isos, aberturas e velocidades em composições diversas.

As fotos foram  inspiradas no trabalho manual do pescador diante do cenário vislumbrante ( Cachoeira- São Félix).Os elementos que compõe a fotografia serão bastante dinâmicos nessa mesma cena.  As linguagens acerca da fotografia a serem usadas logo abaixo seram simplicadas: o iso é uma "ferramenta" fotográfica que conduz luz à máquina fotográfica, o diafragma, também chamado de abertura "F" é o local por onde entra a luz e o shutter é o tempo de obturação da câmer, ou seja, quanto maior for o número, mais devagar a luz entrará na câmera. Procurei várias posições que coubessem em uma foto e  ilustrasse bem o homem e a paisagem. A composição foi feita da seguinte maneira: Iso: 800, Shutter: 2000 e abertura " F": 7.1. Veja o resultado:


A segunda foto teve em suas características o mesmo iso: 800, o shutter ficou em 1250 e a abertura continuou também em 7.1.


A terceira foto teve em suas funções o mesmo iso de 800, o shutter foi 100 e a abertura contibuou a mesma 7.1



As outras três fotos tiveram que mostrar a variação da composição fotográfica através da mudança de abertura. A diferença entre esses três elementos foi perceptível na iluminação da foto.

 A priemeira foto manteve o iso de 800, o shutter também se manteve em 1600, mudando apenas a abertura; 7.1


A segunda foto teve o iso de 800, o shutter 1600 e a abertura 5.0. Como pude perceber, quanto mais eu diminuia a abertura, mas a foto ficava clara. Veja:



A terceira e última foto teve também o iso de 800, o shutter permanceu em 1600 e a abertura ficou em 5.6. Diferente das demais, essa foto teve o seu diferencial devido a mudança repentina do estado nublado para o ensolarado.




As seis fotos que foram feitas no cenário de Cachoeira, me permitiu refletir sobre as direrentes formas de olhar o mesmo objeto, e dele poder explorar muitos resultados. A fotografia traz essa peculiaridade de versatilidade ao olhar o mundo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Molduras e geometrias da cidade heróica

O enquadramento, um dos principais elementos da composição fotográfica, vem sendo bastante explorado nas oficinas de fotojornalismo como forma de colocar em prática as multifacetas que a fotografia dentro do jornalismo pode apresentar. O "foco" das composições foi a cidade de Cachoeira. Dentro do enquadramento, temos então a moldura fotográfica, que poderá evidenciar os objetos no centro ou simplesmente ser um artifício de composição.

As fotos foram feitas cerca de 11:00 horas da manhã. Um pouco de chuva, mas a criatividade rolou solta para enquadradar tanto detalhe preparado arquitetônicamente.

A primeira foto, procurei colocar a cidade de São Félix minimamente enquadrada de cabeça pra baixo no banquinho que fica em Cachoeira. O tempo ainda estava nublado, mas o detalhe de ver São Félix naquele ângulo era fantástico. Ficar de cabeça pra baixo então e tentar uma nova perspectiva, seria brincar com os ângulos que temos aos nossos olhos.







A segunda foto seria a exploração das formas geométricas em um ambiente; a cidade de Cachoeira, possui uma arquitetura padronizada o que dificulta na criação das fotos, porém, os detalhes muitas vezes são despercebidos. A ponte é um lugar onde se encontra formas geométricas, e lá é um lugar onde à qualquer hora terá fotos incríveis! Os detalhes dos losângos que constituem a ponte mostra as características de uma cidade ao mesmo tempo rígida em suas formas, mas por vezes pode ser também plural.






domingo, 10 de abril de 2011

Enquadramento

Na última aula, aprendemos sobre o enquadramento na fotografia e tivemos como atividade tirar oito fotos (uma em cada plano estudado). O trabalho foi realizado em trio, sendo Laís Sousa e Mariana Souza minhas acompanhantes. O cenário escolhido foi a Ladeira do Monte.

Na primeira foto, a vista de cima da ladeira no chamado grande plano geral (GPG). Mostra um grande cenário, em que a figura humana não aparece ou aparece pequena demais. .


Na segunda foto, o mesmo cenário em plano geral (PG), em que o cenário é descrito e quando aparece figura humana, como é o caso, ela não é o centro da foto.


Na terceira foto, plano conjunto (PC). Até quatro pessoas em um ambiente. As três alunas como modelo, com a câmera programada.


Na quarta, plano americano (PA). Uma pessoa em destaque até a altura dos joelhos.


Na quinta, plano médio. Uma ou duas pessoas fotografadas até o limite da cintura.



Primeiro plano (PP): Destaque do rosto. Foto tirada na altura do peito.


Primeirissimo Plano ou Close Up: Destaca expressões.


Plano detalhe (PD): Dá destaque a algo pequeno.



domingo, 3 de abril de 2011

Inspirando as técnicas e explorando os ângulos

É impossível descartar do olhar a grandeza da arquitetura de Cachoeira. Andando por suas ruas históricas os prédios, muros, detalhes e o desbotado das ruínas apreendem a vontade de registrá-los: pensei então em trabalhar essa vontade nesta atividade de campo.


Não foi preciso caminhar muito para encontrar muitos elementos que dessem exemplos de noções de perspectiva. Dentre estes escolhi a balaustrada circular do Coreto da Igreja do Monte, na foto abaixo:


O dia estava quase ao fim, eram 17h, e a luminosidade do local não colaborava. Ainda assim preservei o uso do ISO 200

e uma velocidade média de 1/125s. O que não me satisfez...

A exposição ainda não era suficiente para captar as cores do objeto. A imagem ficou escurecida pelas sombras da árvore que fica atrás do coreto e também da própria igreja (preservei ela em segundo plano para mostrar de que local se tratava), então resolvi utilizar de uma fonte de luz que preenchesse o que a luz natural já não permitia devido ao horário: é então que uso o flash. (Com isso aprendi mais uma lição: sobre a hora que não se deve sair para fazer determinadas fotografias). Explorando um pouco mais a noção da perspectiva, resolvi me posicionar de modo a ver aquela balaustrada de um novo ângulo, não mais aquele plano frontal, antes explorado; e o que é muito fotografado pelos seguidores da lei “aponte e dispare”. Vi então que a subida dos degraus do coreto tinha nas laterais os mesmos pilares, e que tinham uma composição que remetia a noção de profundidade. Preferi focar do último para o primeiro pilar, já que a objetiva que estava usando – EF-S 18-55 mm – tinha uma possibilidade de desfoque manual, que me permitia brincar com isso também. Mais uma vez, pelos mesmos motivos, recorri ao flash. Ainda assim começo a perceber que ele é um recurso que quase sempre nos faz perder muito dos tons interessantes da foto. Mas como tive que me ater ao ISO e à exposição recomendadas pela Profª. Alene Lins, tive de recorrer a isso. (Dúvida: posso ter mais liberdade de brincar com o par “velocidade-abertura” da próxima vez?) Enfim, nesta atividade de campo, acima de tudo tirei a lição de que o posicionamento do fotógrafo é o que faz com que a perspectiva atraia o olhar das pessoas para o objeto fotografado – diga-se assim um “novo objeto”. O ato de me agachar ou deitar; focar ou não; se posicionar em um ponto alto em destaque a outros fotojornalistas, certamente vai levar minha foto a “vender” melhor que as outras, já que essa, de imediato, é a que chama mais atenção do público.