Toda infância remete à tranqüilidade e amor. A minha teve sim sua parcela, mas só depois do primeiro ano de vida. Vim ao mundo prematura, com seis meses, e com tanta fragilidade não houveram motivos de se registrar momentos de felicidade dentro de uma incubadora de hospital.
A compra da câmera analógica dos meus pais foi bastante importante, pois trouxe um estreitamento entre o que eles viveram e a inserção minha e dos meus irmãos em cada pedaçinho de vida dos dois. Meus pais viajavam bastante e já tinham o hábito de fotografar. Meu pai nunca foi bom em fazer fotos, mas tinha uma sensibilidade incrível em captar o sorriso da minha mãe e o cenário onde estavam. Ele ganhava para qualquer fotógrafo profissional! São muitos álbuns de viagens, e ter acompanhado a história de vida deles por negativos é muito interessante. O que seria dos momentos deles sem uma câmera, mesmo que simples?
Aqueles aniversários de criança que sempre tem um tema... Ah, nada disso fazia diferença pra uma menininha que odiava tirar fotos. Mas logo vieram as mudanças. Costumava sempre cobrir o rosto nas fotos, mas aquela festinha da Barbie de cinco anos me proporcionou tal interação com meus amiguinhos, que deixei a vergonha de lado e me entreguei a lembranças deixadas hoje em velhos álbuns.
Meus irmãos tinham álbuns até dos primeiros passos, mas eu fui tão devagar que só comecei a andar com um ano de idade. Assim, os registros de momentos como a primeira vez na praia, o primeiro sorvete, foi tudo deles. Minha família não tinha condições de contratar fotógrafos, mas tinha uma tia “figura” que sempre estava presente, tirando aquelas fotos espontâneas, e não perdia aquelas reuniões em família onde todos caiam na gargalhada com as mais pitorescas imagens.
Hoje é tudo bem diferente. Todo aquele terror em tirar foto, hoje se desfez. Minha primeira câmera aguçou meu olhar a ver o mundo em mais detalhes. Fazer fotos de cenas da natureza, de pessoas, de criança então, nem se fala... É incrível ver a pureza de uma criança através de uma lente.
A compra da câmera analógica dos meus pais foi bastante importante, pois trouxe um estreitamento entre o que eles viveram e a inserção minha e dos meus irmãos em cada pedaçinho de vida dos dois. Meus pais viajavam bastante e já tinham o hábito de fotografar. Meu pai nunca foi bom em fazer fotos, mas tinha uma sensibilidade incrível em captar o sorriso da minha mãe e o cenário onde estavam. Ele ganhava para qualquer fotógrafo profissional! São muitos álbuns de viagens, e ter acompanhado a história de vida deles por negativos é muito interessante. O que seria dos momentos deles sem uma câmera, mesmo que simples?
Aqueles aniversários de criança que sempre tem um tema... Ah, nada disso fazia diferença pra uma menininha que odiava tirar fotos. Mas logo vieram as mudanças. Costumava sempre cobrir o rosto nas fotos, mas aquela festinha da Barbie de cinco anos me proporcionou tal interação com meus amiguinhos, que deixei a vergonha de lado e me entreguei a lembranças deixadas hoje em velhos álbuns.
Meus irmãos tinham álbuns até dos primeiros passos, mas eu fui tão devagar que só comecei a andar com um ano de idade. Assim, os registros de momentos como a primeira vez na praia, o primeiro sorvete, foi tudo deles. Minha família não tinha condições de contratar fotógrafos, mas tinha uma tia “figura” que sempre estava presente, tirando aquelas fotos espontâneas, e não perdia aquelas reuniões em família onde todos caiam na gargalhada com as mais pitorescas imagens.
Hoje é tudo bem diferente. Todo aquele terror em tirar foto, hoje se desfez. Minha primeira câmera aguçou meu olhar a ver o mundo em mais detalhes. Fazer fotos de cenas da natureza, de pessoas, de criança então, nem se fala... É incrível ver a pureza de uma criança através de uma lente.
Senti um resgate da infância na atração pelas crianças como modelo... tens talento Fau, e sensibilidade também!
ResponderExcluirDetalhe. Fátima "esqueceu" de dizer que a primeira câmera dela era uma Tekpix.
ResponderExcluirAdorei o texto.
Esse Valverde.. Vou te contar, viu?!
ResponderExcluirO texto tá uma graça! Feito você, tchuba! É ler e te ver nele :)
"Costumava sempre cobrir o rosto nas fotos, mas aquela festinha da Barbie de cinco anos me proporcionou tal interação com meus amiguinhos, que deixei a vergonha de lado e me entreguei a lembranças deixadas hoje em velhos álbuns." O melhor trecho! kkkkkkkkkkkkkkk SÓ VOCÊ MESMO!
Linda!
Beeeeixinhos!