domingo, 27 de março de 2011

Luz na mini coca-cola!

A oficina de fotojornalismo, que tem como docente a Ms. Alene Lins, traz teorias e técnicas da fotografia. As postagens que serão vistas logo abaixo trarão justamente os conceitos postos em prática aqui no blog como atividade da disciplina.

E para dar a devida importância a tais conceitos, trabalhei com a iluminação, um componente muito importante dentro da fotografia, a qual é capaz de captar imagens reais usando diferentes feixes de luz.

O cenário o qual eu escolhi fazer as fotos foi o meu humilde quarto. Colei um papel A3 na parede e tentei em muitos ângulos e luzes diferentes encontrar os resultados que apresentariam as fotos.

Na primeira foto foi usada a lâmpada do quarto e o flash. Usei de duas fontes de luz de início para ver quais os efeitos iriam ser causados. Nesse caso eu queria mostrar a sombra que o objeto causou mesmo com a luz e o flash.




Na segunda foto foi usada a luz do teto, uma lamparina e o flash. Diferente da anterior, eu pude perceber que com a segunda fonte de luz, no caso a luminária, a sombra se dissipa no cenário e dar a impressão que o objeto é maior.


A terceira e última foto eu queria fazer mais arte que buscar o efeito propriamente dito. Comecei a brincar com a chama do fogo. Nesse caso não foi usado nenhuma fonte de luz além dessa, e o tom amarelado da foto foi mais bonito que os efeitos anteriores.

O resultado dessas três fotos foi muito interessante, uma vez que, através de fontes de luz diferentes, podemos obter muitos efeitos que podem ser usado em outras experiências. Deu trabalho fazer essas fotos. Primeiro porque no começo eu utilizei de outro objeto e outro fundo, mas só depois percebi que seria um pouco difícil conseguir a resposta certa para o objeto que utilizei e o cenário que montei. Horas depois, me sentia livre para brincar com as fotos e entender o "fundo infinito", o efeito do fogo, e as luzes a serem usadas nas fotos.

sábado, 19 de março de 2011

Da infância ao flash


Toda infância remete à tranqüilidade e amor. A minha teve sim sua parcela, mas só depois do primeiro ano de vida. Vim ao mundo prematura, com seis meses, e com tanta fragilidade não houveram motivos de se registrar momentos de felicidade dentro de uma incubadora de hospital.

A compra da câmera analógica dos meus pais foi bastante importante, pois trouxe um estreitamento entre o que eles viveram e a inserção minha e dos meus irmãos em cada pedaçinho de vida dos dois. Meus pais viajavam bastante e já tinham o hábito de fotografar. Meu pai nunca foi bom em fazer fotos, mas tinha uma sensibilidade incrível em captar o sorriso da minha mãe e o cenário onde estavam. Ele ganhava para qualquer fotógrafo profissional! São muitos álbuns de viagens, e ter acompanhado a história de vida deles por negativos é muito interessante. O que seria dos momentos deles sem uma câmera, mesmo que simples?

Aqueles aniversários de criança que sempre tem um tema... Ah, nada disso fazia diferença pra uma menininha que odiava tirar fotos. Mas logo vieram as mudanças. Costumava sempre cobrir o rosto nas fotos, mas aquela festinha da Barbie de cinco anos me proporcionou tal interação com meus amiguinhos, que deixei a vergonha de lado e me entreguei a lembranças deixadas hoje em velhos álbuns.

Meus irmãos tinham álbuns até dos primeiros passos, mas eu fui tão devagar que só comecei a andar com um ano de idade. Assim, os registros de momentos como a primeira vez na praia, o primeiro sorvete, foi tudo deles. Minha família não tinha condições de contratar fotógrafos, mas tinha uma tia “figura” que sempre estava presente, tirando aquelas fotos espontâneas, e não perdia aquelas reuniões em família onde todos caiam na gargalhada com as mais pitorescas imagens.

Hoje é tudo bem diferente. Todo aquele terror em tirar foto, hoje se desfez. Minha primeira câmera aguçou meu olhar a ver o mundo em mais detalhes. Fazer fotos de cenas da natureza, de pessoas, de criança então, nem se fala... É incrível ver a pureza de uma criança através de uma lente.